Às 18:00, cinco horas depois do final da peregrinação que celebrou o Centenário das Aparições, os peregrinos ainda se amontoavam nas escadas por detrás do altar principal do Santuário de Fátima e, numa fila demorada, cumpriam um último esforço, agora até acrescentado com o sacrifício que a chuva provoca e que atinge a Cova da Iria desde que Francisco saiu de Portugal.
O papa Francisco canonizou hoje Jacinta e Francisco, os mais jovens santos não-mártires da Igreja Católica.
“Aproveitei o facto de ter vindo em peregrinação e, já que aqui estou, visito novamente os túmulos. Agora são santos, é diferente, não é?”, disse à agência Lusa João Vaz, 38 anos, que viajou de Santa Comba Dão.
Apesar da chuva e acompanhado de um amigo, João Vaz explicou estar disponível para aguentar duas horas de fila até chegar aos túmulos e elogiou a peregrinação presidida por Francisco, que terá somado nos dois dias aproximadamente um milhão de pessoas.
Vitória Magalhães, de Santarém, assumiu um cansaço “pouco normal”, depois de ter passado a noite no Santuário “para estar mais próxima” do papa, mas manifestou-se também “ainda em forma” para visitar os túmulos.
Tal como João, quer ter a primeira experiência de visitar os túmulos dos mais jovens santos da Igreja Católica.
O santuário, por outro lado, regressa à sua vida normal fora das grandes peregrinações, com o lixo a ser rapidamente retirado do local e com os peregrinos, aos poucos e poucos, a também abandonarem o local.
O papa Francisco chegou a Portugal na sexta-feira, para celebrar o Centenário das Aparições, e aterrou já hoje, pouco depois das 18:00 (em Lisboa), em Roma.
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