Depois de o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, anunciar a presença destes feridos de guerra nas galerias, os cidadãos ucranianos, que empunhavam uma bandeira da Ucrânia, foram aplaudidos durante cerca de um minuto pelos deputados e membros do executivo, à exceção da bancada do PCP.
Quando tomou a palavra, Luís Montenegro quis associar-se "à evocação" feita em plenário e à "homenagem da bravura dos cidadãos ucranianos que estão a ser tratados em Portugal na sequência da agressão que a Rússia fez e faz todos os dias ainda a este país, colocando em causa os valores da democracia, dos direitos humanos, da dignidade da pessoa humana e do respeito pelo direto internacional".
"Como sabem o governo português, quer este quer o anterior, estiveram sempre e estão empenhados na ajuda humanitária política financeira para que a Ucrânia possa enfrentar esta agressão", afirmou.
Depois, também o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, saudou os soldados feridos bem como “todo o povo ucraniano pela luta, pela defesa da integridade territorial, pela liberdade no seu país”.
Um primeiro grupo de 15 feridos de guerra ucranianos, combatentes na frente de batalha do leste do país, chegou este mês a Portugal para iniciar uma recuperação no novo centro de reabilitação de Ourém.
O centro, localizado em Aldeia Nova, concelho de Ourém, distrito de Santarém, iniciativa da associação Ukrainian Refugees UAPT (conhecida por HELP UA.PT), foi criado a partir da recuperação de um antigo seminário, com o apoio de diversas empresas e da sociedade civil.
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