O filho do Presidente norte-americano Joe Biden, anunciou que os seus impostos estão a ser investigados pelos procuradores federais de Delaware.
De acordo com a BBC, Hunter Biden explicou que foi informado na terça-feira e disse ter levado o caso "muito a sério", além de estar confiante que uma "análise objectiva" mostraria que tratou os seus negócios de forma "legal e adequada".
Segundo a notícia, a equipa de transição Biden-Harris já se manifestou, afirmando que o presidente eleito estava "orgulhoso do seu filho" e que Hunter tem sido alvo de vários "ataques pessoais".
À CNN fontes próximas da investigação informaram que estão a ser analisadas várias questões financeiras, como, por exemplo, se Hunter Biden e os seus associados violaram determinadas leis fiscais e de branqueamento de capitais em transacções comerciais em países estrangeiros, nomeadamente na China. O mesmo meio de comunicação informa que a investigação terá começado em 2018.
Hunter foi alvo de críticas durante a campanha eleitoral de 2020 e a sua presença no conselho de administração de uma empresa de energia ucraniana, durante o mandato da vice-presidência de Biden, esteve sob escrutínio.
Durante a campanha, o presidente em fim de mandato, Donald Trump, acusou a família Biden de ser uma "empresa criminosa", citando particularmente os negócios de Hunter Biden na Ucrânia e na China.
O presidente republicano acusa Joe Biden de ter conseguido a destituição de um promotor ucraniano para proteger uma empresa de gás investigada por corrupção chamada Burisma, da qual seu filho Hunter era membro do conselho de administração.
Caso a investigação relativa aos assuntos fiscais de Hunter ainda esteja em curso quando o Presidente eleito Biden tomar posse, já no próximo mês, a pessoa escolhida para o cargo de procurador-geral poderá ter supervisão da investigação.
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