Com a captura de Ovidio Guzmán no Estado de Sinaloa, as Forças Armadas mexicanas transferiram o filho de Joaquín “El Chapo” Guzmán para a capital e colocaram-no à disposição do Ministério Público federal, adiantou Luis Cresencio Sandoval, secretário de Defesa Nacional, em conferência de imprensa.
“O detido foi transferido para as instalações da procuradoria especializada em crimes organizados, para ficar à disposição do Ministério Público federal e para o apuramento da sua situação jurídica”, acrescentou, sem detalhar as acusações ou responder às perguntas dos jornalistas.
Sandoval detalhou que a detenção ocorreu na madrugada de hoje, numa operação em que estiveram envolvidos elementos do Exército Nacional, da Guarda Nacional e de outras instituições de segurança e que foi o resultado de seis meses de trabalho.
Ovidio é quem lidera a fação Los Menores, ligada ao cartel do Pacífico, gerador de violência em quatro estados e na região noroeste do país, vincou ainda.
O Exército mexicano reconheceu que após a detenção ocorreram altos de violência, como 19 bloqueios de estrada e ataques armados, incluindo contra o aeroporto de Culiacán e à base aérea número 10.
Também se desencadearam uma série de atos violentos em cidades como Culiacán, Mazatlán e Los Mochis, além do cancelamento de atividades escolares e governamentais, com as autoridades a pedirem também à população para que permanecesse nas suas casas.
Ovidio Guzmán López, “El Ratón”, juntamente com o seu irmão Joaquín Guzmán López, é acusado nos Estados Unidos por associação criminosa relacionada com drogas ilícitas.
De acordo com as autoridades norte-americanas, os irmãos conspiraram para distribuir cocaína, metanfetamina e canábis nos Estados Unidos a partir do México e de outras partes do mundo de 2008 a 2018.
Já Joaquín “El Chapo” Guzmán foi condenado a prisão perpétua nos Estados Unidos.
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