O fim da ligação ferroviária entre Coimbra-A e Coimbra-B (também conhecidas como Estação Nova e Estação Velha, respetivamente) “acontecerá, previsivelmente, em janeiro de 2025, iniciando-se de imediato o transporte alternativo entre as duas estações”, disse à agência Lusa fonte do gabinete de comunicação da Metro Mondego (MM), em resposta escrita.
O fim desta ligação ao centro da cidade, contestada por um movimento cívico em defesa daquele serviço, estava inicialmente previsto para julho, tendo depois passado para o final deste ano. O serviço rodoviário alternativo está adjudicado desde dezembro de 2023.
Futuramente, a ligação entre Coimbra-B e o centro da cidade será assegurada pelo Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), um serviço de autocarros elétricos em via dedicada, cujo arranque da linha suburbana estava previsto para o final deste ano, mas que foi adiado, sem data, face a um contencioso judicial no concurso público de uma empreitada da Infraestruturas de Portugal (IP).
Questionada pela agência Lusa sobre a conclusão da Via Central, na Baixa da cidade, que estava prevista para este verão, a Metro Mondego aclarou que o fim dessa obra depende de duas empreitadas: a conclusão do edifício-ponte e reconstrução dos edifícios adjacentes por parte da MM e a construção da linha do Hospital do SMM, por parte da IP.
“Em relação aos edifícios, a Metro Mondego estima a sua conclusão até ao final do ano. Contudo, desde maio do corrente ano, os trabalhos em curso não condicionam a abertura da Via Central, que depende da obra a cargo da IP”, explicou fonte da MM.
Essa obra encontra-se, de momento, “suspensa em resultado de mais um conjunto de achados arqueológicos descobertos”, acrescentou a Metro Mondego, referindo que se espera a retoma dos trabalhos naquele local para breve.
O Sistema de Mobilidade do Mondego irá servir os concelhos de Miranda do Corvo, Lousã e Coimbra, com uma operação suburbana entre Serpins (Lousã) e Portagem (Coimbra) e outra urbana, no centro da capital de distrito.
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