“O incêndio iniciou-se em Aljezur, mas já não está no concelho. Agora está em Vila do Bispo e em Lagos”, indicou José Gonçalves à agência Lusa pelas 23:35 de sexta-feira.
De acordo com o autarca, o fogo “não fez muitos estragos” no seu concelho, tendo “ardido algum mato, mas nada de muito relevante”.
Segundo José Gonçalves, o maior problema é o vento, que tem “estado a soprar predominantemente de Norte” e que é o motivo de “maior preocupação” das autoridades.
O presidente da câmara acredita que, por causa do vento, o incêndio terá ainda alguma dimensão durante a noite.
Contactado pela Lusa, pelas 23:40, o presidente da Câmara de Lagos, Hugo Pereira, disse que as chamas ainda não tinham, àquela hora, entrado no seu concelho, mas “estavam a aproximar-se”.
“Está mesmo nos limites”, afirmou.
O incêndio florestal que deflagrou pelas 12:55 de sexta-feira em Aljezur continuava na sexta-feira à noite a lavrar com duas frentes ativas.
“O incêndio mantém-se ativo, com duas frentes que progridem com intensidade sob influência do vento que se mantém forte”, adiantou cerca das 22:20 fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro à agência Lusa.
O comando que dirige o combate ao incêndio prevê que, “com o reposicionamento de meios e entrada de humidade e decréscimo da velocidade do vento, os trabalhos corram favoravelmente para o combate” durante a noite, depois de os meios aéreos, que chegaram a ser 11 durante o dia, terem deixado de trabalhar ao pôr-do-sol.
Àquela hora mantinham-se interditos alguns troços da Estrada Nacional 125, nomeadamente junto a Bensafrim/Barão de São João e entrada da Carrapateira, segundo a fonte do CDOS.
De acordo com a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 00:00 de hoje estavam mobilizados para o incêndio 451 operacionais e 136 meios terrestres.
(Notícia atualizada às 00:14)
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