Num comunicado citado pela Agência France Presse, o ministério egípcio do Interior refere que as operações realizadas hoje pelas forças de segurança do país visavam supostos combatentes jihadistas da zona de Gizé.
“Quarenta terroristas foram mortos nas operações de segurança”, 30 na região de Gizé e dez na província de Sinai do Norte. De acordo com a mesma fonte, “eles planeavam uma série de ataques contra o setor do turismo, contra locais de culto cristão e contra as forças de segurança”.
Três turistas vietnamitas e um guia egípcio morreram na sexta-feira devido à explosão de uma bomba artesanal, que atingiu o autocarro turístico onde seguiam, na zona das pirâmides de Gizé, nos arredores do Cairo.
O ministério não fez ligação entre as operações de segurança de hoje e o atentado de sexta-feira, que não foi reivindicado, mas uma fonte das forças de segurança revelou que as operações aconteceram hoje de manhã “cedo”, ou seja, depois do atentado.
Além dos quatro mortos, no atentado ficaram feridas dez pessoas.
O autocarro turístico transportava um total de 15 turistas vietnamitas, de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Vietname.
O artefacto explosivo, de fabrico caseiro, foi colocado na rua, junto a um muro, e explodiu quando o autocarro passou no local. O autocarro saiu do caminho determinado pelo Ministério do Interior para veículos de turismo e não informou as autoridades da alteração de rota.
Este foi o primeiro ataque com explosivos contra turistas no Egito desde o atentado em outubro de 2015 contra um avião russo que caiu na península do Sinai (nordeste) após explodir no ar, matando os seus 224 ocupantes.
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