“Hoje celebramos a liberdade de Shawkan. Obrigado às dezenas e dezenas de milhares de pessoas que continuaram connosco e às muitas organizações que lutaram pela sua libertação”, escreveu a Amnistia Internacional, numa mensagem publicada no Twitter.
Shawkan foi detido em agosto de 2013, quando cobria uma manifestação de apoio ao ex-presidente islamita Mohamed Morsi, reprimida violentamente.
Detido na sequência destes incidentes, o fotojornalista foi condenado a cinco anos de prisão e chegou a arriscar a pena de morte. Em abril do ano passado, a Unesco – Organização das Nações Unidas (ONU) para a Educação, a Ciência e a Cultura — atribuiu a Shawkan o prémio anual de liberdade de imprensa Guillermo Cano.
Após o derrube, em 03 de julho de 2013, de Mohamed Morsi, o primeiro presidente eleito democraticamente no Egito, o país registou diversos meses de violência, com as forças de segurança a reprimirem de forma implacável as concentrações dos seus apoiantes.
Em 14 de agosto de 2013, forças militares e policias dispararam sobre milhares de pessoas que se concentravam numa ação de protesto na praça Rabaa al-Adawiya e numa outra do centro da capital, com um balanço de mais de 700 manifestantes pró-Morsi mortos nos dois locais.
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