De acordo com dados provisórios do Ministério da Agricultura, citados pela AFP, foram identificados 26 surtos do vírus em explorações, principalmente no sudoeste de França, 15 casos em animais selvagens e três casos numa quinta.
A França, como muitos países europeus, está a ser, mais uma vez, afetada neste inverno pela influenza aviária, conhecida como gripe aviária, altamente patogénica, transmitida por aves migratórias.
No ano passado, esta epizootia causou quase 500 surtos, que resultaram no abate, muitas vezes, preventivo de cerca de 3,5 milhões de aves, principalmente patos.
Desde que foi detetado pela primeira vez em 26 de novembro no norte de França na cidade de Warhem, a gripe aviária afetou outras explorações no norte e atingiu o sudoeste do país, onde a maioria dos casos está agora concentrada.
“Desde o dia 16 de dezembro, quando o primeiro surto do tipo H5N1 foi confirmado no sudoeste numa exploração de patos na cidade de Manciet, nas Gers, 22 novos surtos foram identificados nos Pirenéus Atlânticos”, informou o ministério num comunicado à imprensa na noite de quinta-feira.
As explorações foram despovoadas e desinfetadas, acrescentou o ministério.
Serão aplicadas restrições adicionais para limitar o contágio “numa área elevada no Sudoeste”, cuja extensão deve ser especificada por decretos provinciais.
Dentro desse perímetro, os criadores não poderão receber novos pintainhos ou patinhos nas suas explorações “até ao dia 07 de janeiro”.
“Essas medidas podem ser prorrogadas, tendo em vista a evolução da situação sanitária”, alertou o ministério.
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