"Temos realmente o grande objetivo de transformar a área numa zona pedonal", disse hoje a autarca de Paris, Anne Hidalgo.
"Vamos ter um jardim extraordinário para ouvir os pássaros a cantar novamente", acrescentou.
Estas alterações, para as quais foi lançado um concurso internacional em 2018, deverão estar prontas antes dos Jogos Olímpicos de 2024, organizados em Paris.
O projeto da arquiteta paisagista americana Kathryn Gustafson, intitulado "One", foi o selecionado.
Assim, após o final das obras, os automóveis não poderão continuar a entrar pela ponte Iéna, que se tornará pedonal com um acesso para transportes públicos e veículos não poluentes.
O número de vias para os carros na Quai Branly passará de quatro para duas, numa área limitada a 20 quilómetros por hora, onde os peões terão prioridade.
No final dos Jogos Olímpicos, um segundo espaço será aberto no Campo de Marte.
"É coerente que se torne um espaço para caminhar, andar, respirar", disse Anne Hidalgo.
No total, 54 hectares vão sofrer transformações e a obra deverá custar 72 milhões de euros com todos os impostos incluídos.
A cada ano, sete milhões de pessoas visitam a Torre Eiffel e mais de 20 milhões visitam Paris para vê-la, embora não entrem no monumento.
O monumento parisiense celebrou o seu 130.º aniversário este ano.
A arquiteta paisagista Kathryn Gustafson está na origem, entre outros, do projeto da Fonte Memorial Diana, Princesa de Gales, em Londres.
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