Segundo a polícia criminal, os automóveis, provenientes de furtos praticados em França, eram levados para armazéns, onde eram desmanteladas para venda de peças ou submetidos a alterações físicas e documentais, através de processos de falsificação.

A PJ acrescenta que os veículos "passavam a circular com números de chassis e chapas de fabricante falsas ou inexistentes". Posteriormente, "os veículos e peças eram comercializados por preços abaixo do valor comercial a compradores de boa-fé nacionais".

No decurso da investigação, foi possível apreender viaturas, peças, documentação e telemóveis relacionados com esta atividade ilícita e deter, fora de flagrante delito, o responsável pelo esquema fraudulento.

O detido, empresário do ramo automóvel, sem antecedentes por este tipo de ilícitos, foi presente à competente autoridade judiciária para primeiro interrogatório judicial, sendo-lhe aplicada medida de coação não detentiva.