André Valente, da Fundação Champalimaud, disse durante a conferência internacional que hoje termina em Lisboa que as duas fundações decidiram “planear uma segunda cimeira em 2020”.
“Esperamos ter mais luz sobre a investigação que aqui foi apresentada”, indicou aos participantes da cimeira antes da conferência do neurocientista António Damásio, que hoje participou no encontro.
Mais de 80 especialistas mundiais debateram em Lisboa a doença de Alzheimer e as demências de forma global, problema que afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo.
A cimeira internacional “Alzheimer’s Global Summit”, que decorreu esta semana em Lisboa, foi organizada pela Fundação Champalimaud e pela Fundação Rainha Sofia, de Espanha, que se tem dedicado a projetos de investigação e sociais na área das demências.
O objetivo do encontro foi discutir e partilhar os recentes progressos em duas áreas distintas, mas complementares: a da intervenção terapêutica e a área de investigação sobre doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, Huntington e Parkinson.
A crise global da demência afeta mais de 50 milhões de pessoas no mundo e, até 2050, estima-se que este número possa quase triplicar.
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