Moscovo e Kiev chegaram a um acordo esta semana para prolongar um contrato para a passagem de gás russo para a Europa.
Como parte deste acordo, o chefe da Gazprom, Alexei Miller, citado pelas agências noticiosas russas, anunciou que o seu grupo concordou em pagar 2,6 mil milhões de dólares (2,9 mil milhões com multas) a que foi condenada pelo tribunal arbitral de Estocolmo em fevereiro de 2018.
O memorando de entendimento para a passagem de gás russo para a Europa via Ucrânia, assinado por Moscovo e Kiev, estava no centro de difíceis negociações desde há meses.
O atual contrato terminava a 31 de dezembro e, se as negociações fracassassem, o fornecimento de gás à Europa poderia ser afetado.
"As partes russas e ucranianas assinaram um memorando de entendimento sobre a extensão do trânsito de gás", anunciou na sexta-feira um porta-voz da Gazprom, citado pelas agências de notícias russas, sem fornecer detalhes sobre o conteúdo do acordo.
A presidência ucraniana confirmou na sua página no Facebook que um "acordo final de trânsito de gás" havia sido encontrado, acrescentando que os detalhes seriam divulgados hoje.
O ministro da Energia da Rússia, Alexander Novak, disse à agência de notícias Ria Novosti que o acordo duraria cinco anos e que o contrato seria assinado antes do final do ano.
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