1. Colapso inédito de plataforma de gelo da Antártida Oriental alarma cientistas
Uma plataforma de gelo na Antártida Oriental – uma região que se acreditava ser mais estável e menos propensa aos impactos das mudanças climáticas – entrou em colapso na semana passada.
O colapso, capturado por imagens de satélite, marcou a primeira vez na história da humanidade em que a região gélida teve um colapso. Aconteceu no início de uma estranha onda de calor na semana passada, quando as temperaturas atingiram 40°C acima do normal.
Isto deixou os cientistas alarmados, estando agora a questionar se sobrestimaram a estabilidade e resistência da Antártida Oriental ao aquecimento global.
Para ler na íntegra em CBS News
2. Alemanha prepara-se para crise energética
O recém eleito governo alemão propõe uma nova legislação de energia limpa que acelera a transição energética, exigindo que 100% da energia passasse a ser renovável até 2035.
A Alemanha está a apostar numa estratégia climática agressiva, influenciados pela guerra na Ucrânia que acelerou os planos do país de eliminar os combustíveis fósseis. Isto porque cerca de um terço do abastecimento alemão tem origem na Rússia.
Para ler na íntegra em Inside Climate News
3. 2021 foi o ano mais quente já registado no Golfo do Maine, relatam cientistas
As temperaturas médias da superfície do mar estavam 4.2 graus acima da média, superando o recorde previamente estabelecido em 2012 durante uma enorme onda de calor oceânica em 2012 — momento a partir do qual as ondas de calor oceânicas se tornaram mais comuns. Em comparação, o ano da “Grande Onda de Calor do Oceano” de 2012 teve uma anomalia de 3,7 graus.
Para ler na íntegra em Portland Press Herald
Por cá: Em Lisboa e no Porto, o calor extremo vai matar ainda mais pessoas, prevê estudo
Um estudo da Universidade de Coimbra (UC), que utiliza uma metodologia inédita em Portugal, prevê que o calor extremo provoque mais mortes no futuro — e o que frio extremo reduza a mortalidade.
“Verificamos que o calor extremo é aquele que apresenta valores mais significativos. Há um excesso de mortalidade associada a temperaturas extremas, no caso dos meses de verão”, adiantou a especialista, frisando que, à semelhança das temperaturas baixas, “as pessoas com mais de 65 anos constituem também aqui o grupo etário mais vulnerável ao calor”, explica Mónica Rodrigues, investigadora no Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT) da Universidade de Coimbra.
Já no período de inverno e sendo Portugal dos países europeus “que apresenta maior taxa de mortalidade”, mesmo tendo temperaturas amenas, a mortalidade, no futuro, “será mais acentuada com temperaturas temperadas e não será tão acentuada com temperaturas extremas”.
Para ler na íntegra em SAPO24
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