Em entrevista publicada hoje no jornal italiano “Il Foglio”, Meloni disse que “o problema da fronteira sul do Mediterrâneo não é só de Itália, mas de toda a Europa” e destacou que “no último Conselho Europeu esta realidade emergiu claramente”.

“Agora não é hora de discutir, mas de agir”, disse Meloni, garantindo que “os serviços secretos indicam que uma potencial vaga de 900 mil pessoas se prepara para desembarcar nas costas da Europa”.

A primeira-ministra italiana sublinhou que o governo de Itália “vai continuar a lutar contra os traficantes de pessoas, salvando vidas no mar, promovendo entradas legais e acolhendo aqueles que verdadeiramente têm direito à proteção internacional, construindo um futuro em África”.

De acordo com Giorgia Meloni, a imigração é um fenómeno que deve ser regulamentado, não devendo permitir-se que os traficantes escolham quem chega a Itália.

“A União Europeia deve lançar uma operação naval e aérea para monitorizar o Mediterrâneo central e oriental e lutar contra os traficantes de pessoas” e isso “deve ser realizado em estreita coordenação e apoio com os países de origem”, disse.

Meloni propôs uma “gestão conjunta do repatriamento das centenas de milhares de imigrantes ilegais presentes em território europeu”.

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