Conte, que se demitiu das funções de primeiro-ministro em janeiro por falta de apoio parlamentar, era há meses apontado como candidato para liderar e reanimar a formação que se afirma "antissistema", mas a nomeação foi adiada devido a lutas internas.
Uma votação 'online' com a participação de 62.000 pessoas e na qual Conte era o único candidato, acabou, na sexta-feira à noite, por confirmar a nomeação com perto de 93% dos votos.
Giuseppe Conte prometeu continuar a apoiar Mario Draghi como primeiro-ministro, cargo que o ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE) assumiu em fevereiro, liderando um governo de unidade nacional para permitir a recuperação do país, cuja economia foi bastante afetada pela pandemia de covid-19.
Em entrevista ao jornal Il Fatto Quotidiano, Conte disse que o M5S trabalhará para "uma cooperação leal com o governo de um país que ainda não saiu da emergência sanitária".
Giuseppe Conte, de 56 anos, chefiou dois governos formados por coligações lideradas pelo M5S, mas sem nunca ter sido eleito.
Atualmente, apesar de o M5S continuar a ser o partido com maior representação no parlamento, a sua popularidade está em declínio, com repetidos fracassos em eleições regionais.
Nas declarações ao jornal, Conte avançou que em setembro vai nomear uma nova equipa para a renovação do partido.
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