“O que está acontecendo no Ceará é a reação do crime organizado contra o endurecimento do sistema dentro do estado (…) Já foram transferidos 21 presos e estamos trabalhando para fazer a transferência de novos presos para presídios federais”, disse o governador.
O governador informou que o executivo central do Brasil, representado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, já autorizou o envio de 500 agentes da Força Nacional de Segurança para o Ceará e que estes devem permanecer no estado por, pelo menos, 30 dias.
Segundo informações das autoridades brasileiras, membros de grupos criminosos estão a realizar uma onda de ataques, alvejando autocarros, bancos, postos de saúde, prédios públicos e privados e veículos utilizados em serviços como correios e recolha de lixo.
Já foram registadas pelo menos 160 ações criminosas no Ceará, como incêndios em autocarros e prédios públicos em mais de 40 municípios daquele estado.
Alguns ‘graffiti’ supostamente realizados pelos autores destes crimes apareceram em cidades do estado pedindo a saída do novo secretário da Segurança Penitenciária, Mauro Albuquerque, do Governo.
Em declarações recentes, Mauro Albuquerque prometeu acabar com a entrada de telemóveis nos presídios e com a divisão dentro dos presídios, que separa os presos conforme a facção que eles pertencem, o que é apontado como um dos possíveis motivos desta onda de violência.
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