“De acordo com a Lei de Extradição de 2003”, o governo deve assinar uma ordem de extradição “se não houver motivos que parem a ordem”, disse um porta-voz do Ministério do Interior britânico confirmando que a ministra Priti Pratel já assinou o documento de extradição.
A decisão é um momento que pode por termo à longa batalha legal de Assange que tentou durante os últimos anos, no Reino Unido, evitar a extradição para os Estados Unidos.
Formalmente, Julian Assange, de 50 anos, preso no Reino Unido, tem 14 dias para apresentar recurso.
Em reação à ordem de extradição, o portal WikiLeaks já considerou que se trata “de um dia negro para a liberdade de imprensa e para a democracia britânicas”.
“Qualquer pessoa, neste país, que se preocupe com a liberdade de expressão deve estar profundamente envergonhada com o facto de a ministra do Interior ter aprovado a extradição de Julian Assange para os Estados Unidos, um país que planeou assassiná-lo”, refere o comunicado divulgado pelo portal WikiLeaks.
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