“O Ministério da Saúde está a desenvolver um novo modelo de governação para maximizar a eficiência do Programa e que implica a aquisição centralizada de vacinas”, refere a DGS em comunicado.
Segundo a DGS, estão ainda a ser estudadas “novas formas de distribuição” e “ainda um sistema complexo de informação baseado num registo central de vacinas que permite conhecer em cada momento, a nível nacional, a história vacinal da pessoa, gerir ‘stocks’ e monitorizar e avaliar o processo e o impacto do Programa”.
O comunicado da Direção-Geral da Saúde surge na sequência de uma notícia divulgada hoje pelo Jornal de Notícias, segundo a qual o Governo está a estudar a possibilidade de as farmácias poderem administrar vacinas do Plano Nacional de Vacinação (PNV).
Sem se referir especificamente a esta possível medida, a DGS afirma que o PNV “é um dos mais efetivos instrumentos de saúde pública, que se pauta por elevados padrões de rigor e de qualidade, cujo sucesso se deve, entre outros fatores, ao facto de estar fortemente ancorado no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.
Salienta ainda que as características do Programa Nacional de Vacinação “têm permitido ganhos substanciais em saúde graças à sua aplicação por profissionais, enfermeiros e médicos, principalmente do setor público, e à adesão dos cidadãos que confiam na vacinação”.
“A aplicação do PNV e o seu grande peso na idade pediátrica muito precoce requerem uma enorme complexidade técnico-científica apoiada em sistemas logísticos e de informação que permitem administrar com segurança vacinas em tempo útil”, sublinha.
A Direção-Geral da Saúde lembra que as vacinas do Plano Nacional de Vacinação são administradas, sobretudo, no SNS e, em algumas situações, por instituições de saúde do setor privado e social com as quais são celebrados protocolos específicos.
“O sucesso do PNV está associado a uma forte e competente rede pública que importa manter e reforçar e, é nesse sentido, que o novo modelo de governação irá ser implementado”, defende ainda.
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