“Se conseguirmos alcançar os 150 Gabinetes de Apoio ao Emigrante seria um passo muito significativo nas condições de apoio à saída e ao regresso dos portugueses emigrados, seria uma meta excelente, e estou convencido que vai ser possível fazê-lo”, disse José Luís Carneiro, em declarações à agência Lusa.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas falava à margem da cerimónia de assinatura de um acordo para a criação de um Gabinete de Apoio ao Emigrante (GAE), entre a Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas e o Município da Lourinhã, no distrito de Lisboa.
Com a criação do GAE da Lourinhã, passam a existir 145 em todo o país. Desses, 45 foram criados pelo atual Governo.
“Crescemos 45% em três anos”, frisou o governante.
Além dos existentes em Portugal, o Ministério dos Negócios Estrangeiros está a abrir GAE no estrangeiro para, explicou, "aprofundar as relações de cidadania dos portugueses dessas comunidades com as instituições locais que, em primeira resposta, têm condições para apoiar a boa integração de portugueses" que ainda estão no exterior.
“Criámos GAE em França, Alemanha, Reino Unido e Austrália e vou, até ao final deste mês de novembro ou princípio de dezembro, criar uma estrutura desta natureza no sul do Brasil”, adiantou José Luís Carneiro.
Os GAE têm como principal missão apoiar cidadãos que tenham estado emigrados, que ainda residam no país de acolhimento ou que pretendam iniciar o processo migratório.
Segurança Social, assuntos fiscais, escolaridade ou reconhecimento de equivalências escolares ou académicas e apoio ao investimento são os serviços mais procurados por quem recorre a estes gabinetes.
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