"O governo português evidentemente respeita as decisões soberanas do governo angolano e só espera que em Angola as instituições evoluam", afirmou Luís Filipe de Castro Mendes, sublinhando não ter comentários a fazer por se tratar de "um assunto interno de Angola".
Ainda assim, o ministro disse pensar que "era de esperar" porque "ao fim e ao cabo o tempo tem as suas leis".
"Nós não temos comentários a fazer. Angola é um país soberano com quem temos muito boas relações, que está na primeira linha da nossa atenção e da nossa sensibilidade externa e, portanto, se alguém disser alguma coisa será o senhor primeiro-ministro ou o ministro dos Negócios Estrangeiros e não o ministro da Cultura", concluiu.
O ministro da Defesa de Angola, João Lourenço, foi indicado pelo chefe de Estado e presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, para ser o candidato do partido a Presidente da República nas eleições de 2017, avançou hoje a rádio pública angolana.
José Eduardo dos Santos, chefe de Estado e líder do partido desde 1979, anunciou em março que pretende abandonar a vida política em 2018.
O MPLA aprovou hoje uma resolução com o cabeça de lista do partido às eleições gerais de 2017 em Angola, mas sem oficializar o nome de João Lourenço.
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