O Governo está a tentar criar condições para que os temas do sexo e do racismo sejam tratados nos recursos educativos, em especial nos manuais escolares, em cumprimento dos documentos curriculares, de acordo com o jornal Público.
Este é um compromisso do Executivo de António Costa no âmbito do novo ciclo da Estratégia Nacional para a Igualdade e a Não-Discriminação – Portugal + Igual, aprovado no final de Junho último. "Das famílias aos professores e directores, passando pelo pessoal não docente, até às editoras de manuais escolares, são vários os envolvidos no plano traçado pelo executivo. Para cumprir o compromisso estratégico serão levadas a cabo algumas medidas como acções de sensibilização e de formação como meio de prevenção do sexismo e do racismo nos recursos educativos, por exemplo", lê-se no artigo.
Este plano, com prazo de execução até 2026, dará também "continuidade" a um outro "já aplicado entre 2018 e 2021 e versa sobre estes três planos: Plano de acção para a igualdade entre mulheres e homens (IMH); Plano de acção para a prevenção e o combate à violência contra as mulheres e à violência doméstica; Plano de acção para o combate à discriminação em razão da orientação sexual, identidade e expressão de género, e características sexuais. A educação é uma das áreas transversais aos três".
O Governo irá agora sensibilizar as editoras escolares sobre a "integração da igualdade entre mulheres e homens e a prevenção do sexismo e do racismo", sendo que, em resposta do Ministério da Educação ao jornal, está prevista a "formação contínua de pessoal docente, de todos os ciclos de escolaridade obrigatória, sobre IMH e a sua transversalização no currículo".
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