“No caso da Alemanha, temos situações na área de jurisdição de Dusseldórfia e também Estugarda, as nossas duas cônsules estão também a acompanhar. O reporte que nos fizeram até ao momento são situações mais na área de Dusseldórfia e Colónia. Temos um casal que teve de abandonar a casa porque teve uma inundação, tivemos um português que teve de dormir no carro porque teve de parar porque a estrada estava bloqueada por causa das cheias, mas não há neste momento nenhuma fatalidade”, disse Berta Nunes.
A governante falava à Lusa, à margem da sessão de encerramento da reunião anual de três comissões temáticas do Conselho das Comunidades Portuguesas, em Lisboa.
No entanto, sublinhou que há ainda o caso dos desaparecidos, sendo que até agora não foram reportados portugueses entre estes.
“No caso da Bélgica, também não temos nenhum reporte nem nenhum pedido de ajuda”, acrescentou.
Já no caso do Luxemburgo, foram identificados alguns “portugueses afetados”, mas a secretária de Estado destacou que as autoridades locais estão “de uma forma muito proativa, a apoiar, independentemente de serem portugueses ou de serem outras nacionalidades”.
“Também não temos notícia de nenhuma morte nem de situações graves do ponto de vista da saúde das pessoas”, ressalvou, reiterando que algumas casas “foram bastante danificadas com as cheias” no Grão-Ducado.
Berta Nunes assinalou ainda que os consulados e embaixadas de Portugal nos três países “têm estado a acompanhar” os efeitos do mau tempo.
Na Europa, o balanço do mau tempo provocou até agora pelo menos 126 mortos, a maioria dos quais na Alemanha, onde muitas pessoas continuam desaparecidas, fazendo temer uma tragédia ainda mais grave.
Trata-se da pior catástrofe natural em território alemão desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Além da Bélgica e da Alemanha, as chuvas diluvianas e as consequentes cheias causaram graves danos materiais na Holanda, no Luxemburgo e na Suíça.
Comentários