Autoridades locais citadas pela agência norte-americana Associated Press (AP) confirmaram que pelo menos quatro pessoas foram hospitalizadas, precisando, no entanto, que nenhuma está em estado grave.
Um sismo de magnitude 5,1 na escala de Richter foi hoje sentido em Atenas pelas 14:13 locais (12:13 em Lisboa), segundo informou o Centro Sismológico Euro-mediterrânico. Já o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) atribuiu ao sismo uma magnitude de 5,3.
O epicentro do tremor de terra foi localizado a 23 quilómetros a noroeste de Atenas, a uma profundidade de 12 quilómetros.
O abalo, que foi seguido alguns minutos depois por uma réplica de menor intensidade, provocou grandes perturbações nos serviços de telecomunicações e várias áreas da capital grega ficaram sem eletricidade.
Os bombeiros foram chamados para retirar pessoas presas em elevadores por causa da falha de energia.
No centro de Atenas, o Museu da Acrópole foi evacuado e permaneceu encerrado o resto do dia por precaução, mas a maioria dos monumentos da cidade permaneceram abertos.
Equipas policiais e helicópteros foram destacados para patrulhar algumas áreas da capital grega, mas também algumas zonas circundantes.
Muitos habitantes admitiram a possibilidade de dormir na rua, receando o registo de novas réplicas.
O porta-voz do Governo grego, Stelios Petsas, informou que um edifício abandonado na zona oeste de Atenas desabou e que outros edifícios devolutos situados em outras áreas da capital grega também sofreram danos graves.
“Exorto as pessoas a permanecerem calmas. Na Grécia, estamos bem familiarizados com os terramotos”, disse o porta-voz.
A Grécia está localizada junto a grandes falhas geológicas e os sismos são frequentes, na maioria das vezes sem registo de vítimas.
Em julho de 2017, um sismo de magnitude 6,7 na ilha de Kos, no mar Egeu, provocou dois mortos e grandes danos materiais.
Em 1999, 143 pessoas morreram num tremor de terra de magnitude 5,9 sentido em Atenas e na região circundante.
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