O Sindicato Nacional dos Maquinistas anunciou esta quinta-feira uma nova onda de greves, entre 1 e 30 de abril, por aumentos salariais, valorização da Carreira da Tração, melhoria das condições de trabalho e segurança, e "humanização das escalas de serviço, horas de refeição enquadradas e redução dos repousos fora da sede".
Os trabalhadores exigem também a "implementação de um efetivo protocolo de acompanhamento psicológico aos maquinistas em caso de colhida de pessoas na via e acidentes" e "reconhecimento e valorização das exigências profissionais e de formação dos maquinistas".
"Entre as 00H00 do dia 1 de abril de 2023 e as 24H00 do dia 30 de abril de 2023, os trabalhadores com as categorias Maquinista ou Maquinista Técnico encontram-se em greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diários" que, ou tenham a duração prevista superior a 07H30, ou impliquem entradas e/ou saídas na sede entre as 00h30 e as 06h00.
Entre as 00h00 do dia 17 de abril, e as 24h00 do dia 21 de abril, encontram-se em greve os trabalhadores das categorias Inspetor de Tração ou Inspetor Chefe de Tração, em todos os períodos normais de trabalho com duração prevista superior a 6 horas.
Durante o mês de abril, sempre que "seja atribuído um período normal de trabalho diário cujo horário de trabalho não conste nas escalas em vigor à data do início da greve", sempre que o serviço "cujo teor viole o acordo de Empresa CP/SMAQ 2022", ou "preveja um repouso fora da sede e desde que o tempo decorrido entre o início do PNTD na sede e o fim do PNTD após o repouso fora da sede exceda as 30 horas", os trabalhadores encontram-se em greve.
Entre 16 e 22 de abril, ocorre uma "greve a todo o trabalho suplementar, incluindo ao trabalho em dia de descanso semanal".
(Artigo atualizado às 18h54)
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