Os trabalhadores da Transtejo realizaram uma greve de três horas por turno, no início dos turnos da manhã e da tarde, durante cinco dias, para reivindicar aumentos salariais, queixando-se do aumento do custo de vida.
Paulo Lopes, dirigente da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), disse em declarações à agência Lusa que a ação de luta, que começou na segunda-feira e termina hoje, teve um balanço “globalmente positivo”.
“Tivemos adesão total, só no primeiro dia é que tivemos um fura greves, mas não foi significativo”, disse.
No primeiro dia de greve os valores apresentados pela empresa contrastaram com os dados apontados pelo sindicato.
A empresa apontou para uma adesão na ordem dos 19% e o sindicato tinha referido que a adesão era total.
Relativamente a hoje, último dia de greve, ainda não foram facultados pela empresa os níveis de adesão registados.
A Transtejo é responsável pelas ligações do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, a Lisboa.
Esta empresa partilha o conselho de administração com a Soflusa, responsável pela travessia entre o Barreiro, no distrito de Setúbal, e o Terreiro do Paço, em Lisboa.
Os trabalhadores de ambas as empresas têm levado a cabo nos últimos meses várias ações de luta, reivindicando uma valorização salarial e a contratação de funcionários.
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