A paralisação “do pessoal de ‘check-in’ da British Airways no aeroporto de Heathrow foi suspensa após a empresa ter feito uma oferta de remuneração consideravelmente melhor”, indicou em comunicado a Unite, uma das duas organizações sindicais que tinham convocado a greve.
A mobilização foi anunciada no fim de junho, mas a data ficou em aberto, abrangendo algumas equipas que fazem o ‘check-in’ e outros funcionários de terra que tinham sofrido uma redução de 10% dos salários durante a pandemia.
Agora exigiam que os salários fossem repostos, rejeitando a ideia de um único bónus proposto pela companhia.
“São trabalhadores que estão na primeira linha, confrontados diariamente com a ira dos clientes e que merecem um salário justo”, afirmou em comunicado Nadine Houghton, dirigente nacional do GMB, o outro sindicato envolvido.
Os filiados nos dois sindicatos devem ainda pronunciar-se sobre a proposta, sem que tenham sido divulgados detalhes.
“É uma excelente notícia para clientes e empregados”, reagiu, por sua vez, a empresa numa declaração citada pela AFP.
A British Airways, que já ajustou o seu programa de voos há alguns meses, em particular devido à falta de pessoal, anunciou na quarta-feira o cancelamento adicional de 10.300 voos até outubro.
A companhia aérea que operava cerca de 850 voos diários antes da pandemia de covid-19 tem uma redução total de 13% do seu programa de voos na temporada de verão.
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