"A Direção-Geral da Saúde (DGS) informa que foi notificada pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) da ocorrência de um foco de Gripe Zoonótica de Alta Patogenicidade, do subtipo H5N1 numa exploração de galinhas poedeiras, no concelho de Sintra. As Autoridades de Veterinária e Autoridades de Saúde estão a implementar as medidas necessárias para o controlo e erradicação deste foco", é referido.
Segundo a DGS, "até ao momento, não há registo de pessoas com sintomas ou sinais sugestivos de infeção humana pelo vírus H5N1, nem foram notificados quaisquer casos na plataforma de suporte ao Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE)".
É ainda referido que "a transmissão do vírus H5N1 para humanos é um evento raro, com casos esporádicos registados a nível global. No entanto, caso ocorra, a infeção pode manifestar-se com um quadro clínico grave".
"Sendo o risco para a população geral muito baixo, a transmissão ocorre principalmente em contextos de exposição profissional por contacto direto ou próximo com animais infetados ou com os tecidos, penas, excrementos ou inalação de vírus por contacto próximo com animais infetados ou ambientes contaminados. O vírus não se transmite através do consumo de carne", é ainda explicado.
Devido à situação, "a DGS continuará a acompanhar ativamente a evolução deste foco de Gripe Zoonótica de Alta Patogenicidade e mantém a comunicação regular, atualizando a população sobre o risco para a saúde humana sempre que necessário".
A gripe das aves foi detetada numa exploração de galinhas poedeiras em Sintra, Lisboa, tendo sido aplicadas medidas de controlo e erradicação, anunciou no dia de ontem a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
“A 3 de janeiro, foi confirmado um foco de infeção por vírus da gripe aviária de alta patogenicidade (GAAP) numa exploração de galinhas poedeiras, no concelho de Sintra, distrito de Lisboa”, lê-se numa nota.
As medidas de controlo e erradicação já foram implementadas e incluem a inspeção do local onde a doença foi detetada, o abate dos animais infetados e a limpeza das instalações.
Foram ainda impostas restrições à movimentação e as explorações com aves nas zonas de restrição (num raio de 10 quilómetros em redor do foco) estão a ser vigiadas.
A DGAV pediu ainda a todos os operadores que comuniquem qualquer suspeita de doença, sublinhando que a deteção precoce dos focos “é essencial para a implementação célere de medidas de controlo”.
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