Entre as pessoas dispensadas estão quadros intermédios e altos de Nova Iorque e Londres, segundo fontes que pediram anonimato. Já o Deutsche Bank recusou comentar estas informações.
O grupo alemão tem vindo a levar a cabo um processo de reestruturação com cortes de custos, em que se inclui a redução de pessoal. O banco já cortou milhares de postos de trabalho desde 2015.
Em 2017, o grupo Deutsche Bank registou prejuízos de 497 milhões de euros, ainda assim melhores do que os resultados de 2016.
Na apresentação das contas, em início de fevereiro, o presidente do banco, John Cryan, disse que a instituição financeira conseguiu os primeiros lucros antes dos impostos dos últimos três anos, e que “os números vermelhos” registaram-se por causa da reforma fiscal nos Estados Unidos da América.
O primeiro banco da Alemanha sofreu, assim, perdas pelo terceiro ano consecutivo, depois das perdas de 1.350 milhões de euros em 2016 e de quase 6.800 milhões de euros em 2015.
O Deutsche Bank tem uma sucursal em Portugal que, em 2017, registou resultados antes de impostos de 7,3 milhões de euros (ME) em 2017, o que compara com 33,5 milhões de euros registados no período homólogo de 2016. O resultado líquido não é conhecido.
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