Segundo os serviços do Santuário de Fátima, além de Portugal, Itália é o país com mais grupos organizados registados. Até ao início da peregrinação são esperadas mais inscrições, admitindo-se, também, que muitos grupos organizados participem na peregrinação sem que efetuem a sua inscrição junto dos serviços do santuário.

Entretanto, hoje de manhã, nos parques de estacionamento em torno do santuário e nas estradas que conduzem à Cova da Iria é já muito o movimento, fazendo recordar o afluxo de peregrinos antes dos anos da pandemia de covid-19.

As cerimónias, que assinalam o 106.º aniversário das aparições na Cova da Iria, vão registar, segundo as autoridades, um número de peregrinos ao nível do que se registava antes da pandemia de covid-19. Na quinta-feira, a GNR apontou para uma afluência nos dois dias de peregrinação de entre 250 a 300 mil fiéis.

A peregrinação é presidida pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, que já presidira a uma peregrinação em Fátima em outubro de 2016, meses antes da presença naquele santuário do Papa Francisco, para as comemorações do 100.º aniversário das aparições, em maio de 2017, quando canonizou os videntes Francisco e Jacinta Marto.