Militares da Guatemala evitaram neste sábado um "possível ataque" contra a comitiva do presidente Alejandro Giammattei, que fazia uma visita oficial a uma vila numa região à fronteira com o México, informou o porta-voz do Exército, Rubén Tellez.
O confronto entre soldados e indivíduos armados ocorreu num posto de registo e segurança perimetral localizado a menos de 2 quilómetros de La Laguna, no município de Jacaltenango.
"Unidades do Exército guatemalteco solicitaram que um veículo que se aproximava do local parasse, mas os ocupantes do mesmo, ao perceberem a presença de militares, iniciaram uma série de disparos, aos quais os soldados responderam", indicou Tellez. "A reação dos ocupantes do veículo mereceu a resposta que foi dada e tratar o ocorrido como um possível ataque à comitiva e à integridade do senhor presidente."
Segundo imagens partilhadas pelo exército, o confronto ocorreu numa área montanhosa de Huehuetenango, perto da fronteira com o México, onde costumam atuar grupos de narcotraficantes. Um suposto cidadão mexicano foi baleado no confronto, e os acompanhantes fugiram para o lado mexicano, onde autoridades prenderam quatro pessoas, possivelmente de origem guatemalteca ligadas ao incidente.
Uma granada e um radiotransmissor foram encontrados no local do ataque.
"Informamos o povo da Guatemala e a comunidade internacional que o presidente da república encontra-se ileso e foi retirado do local de maneira oportuna", assinalou o governo, acrescentando que "as operações de investigação das forças de segurança da Guatemala e do México para colher as informações que permitam determinar as intenções desse grupo continuam".
“Confirma-se o ataque à comitiva presidencial na aldeia de La Laguna, Jacaltenango, Huehuetenango”, noticiou também a rádio guatemalteca SONORA.
A emissora acrescentou que o exército do país respondeu ao atentado, que resultou num ferido de 27 anos. Trata-se de Carlos José López Velásquez, de nacionalidade mexicana, alegadamente membro do grupo armado.
De acordo com a agência de notícias Europa Press, agentes do exército da Guatemala e do México patrulhavam a fronteira entre os dois países no momento em que um grupo de indivíduos armados atacou.
Os agressores terão fugido para o México, a cerca de 30 quilómetros, onde agentes das forças armadas mexicanas terão detido quatro guatemaltecos.
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