“A realização de eleições pacíficas, transparentes, livres e equitativas confirmam o caminho determinado da Libéria rumo ao desenvolvimento, à paz e à estabilidade duradouras”, afirmou, citado em comunicado pelo seu porta-voz, Stéphane Dujarric.
Os desafios que a Libéria enfrenta são “importantes e exigem uma unidade de visões entre o Presidente eleito e o seu governo, bem como com todos os partidos políticos” do país, considerou o responsável máximo da ONU.
O líder das Nações Unidas pretende “trabalhar estreitamente com o Presidente eleito e com o povo da Libéria para consolidar a paz e o desenvolvimento económico”, indicou ainda o porta-voz.
A Comissão Eleitoral Nacional da Libéria (NEC) proclamou hoje “a vitória à segunda volta” de George Weah nas presidenciais de terça-feira, com 61,5% dos votos, contra 38,5% de Boakai.
George Weah, do Congresso pela Mudança Democrática (CCD), deverá tomar posse em 22 de janeiro, marcando a primeira transição democrática em mais de 70 anos no país anglófono da África ocidental fundado por escravos norte-americanos.
Atacante estrela do Mónaco, PSG e do AC Milan nos anos 1990, George Weah, 51 anos, sucede a Ellen Johnson-Sirleaf, prémio Nobel da Paz em 2011, a primeira mulher chefe de Estado em África.
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