António “Guterres apela às autoridades da RDC, aos líderes políticos, à sociedade civil e à Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) para que garantam que todos os eleitores elegíveis tenham acesso às assembleias de voto e votem livremente, sem medo de intimidação ou perseguição política”, disse, na terça-feira, o porta-voz do secretário-geral, Stéphane Dujarric.
A campanha eleitoral foi marcada pela tensão e por incidentes violentos, incluindo a morte de dois candidatos às eleições legislativas, algo que Guterres “também deplorou”, acrescentou.
O secretário-geral apelou a todos os agentes políticos e apoiantes para que evitem qualquer tipo de ação que incite à violência ou exacerbe o discurso de ódio contra certas comunidades, grupos étnicos ou mulheres, como Marie-Josée Ifoku Mputa, a única mulher candidata.
A RDCongo, país que faz fronteira com Angola, realiza hoje eleições locais, provinciais, legislativas e presidenciais, nas quais o atual Presidente, Félix Tshisekedi, se candidata a um segundo mandato.
Tshisekedi chegou ao poder nas eleições de 2018, sucedendo a Joseph Kabila, num processo eleitoral controverso, sendo que vários observadores consideraram o escrutínio marcado por irregularidades.
Cerca de 44 milhões de eleitores estão inscritos para a votação.
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