O jesuíta argentino presidiu a cerimónia de canonização na Praça de São Pedro, na presença de milhares de fiéis de todo o mundo e de representantes oficiais dos países envolvidos.
“Nós inscrevemo-los entre os santos e decretamos que sejam venerados como tais por toda a Igreja”, disse Francisco.
A canonização - o estágio final no caminho para a “santidade” na Igreja Católica - exige três condições: estar morto há pelo menos cinco anos, ter levado uma vida cristã exemplar e ter realizado pelo menos dois milagres.
Entre os novos santos estão os 11 “mártires de Damasco”, mortos em julho de 1860 na capital síria durante o domínio otomano por um comando de drusos muçulmanos num mosteiro num bairro cristão.
De acordo com o Vatican News, “seu martírio faz parte de um contexto de perseguições organizadas por muçulmanos drusos no Líbano e na Síria, durante as quais milhares de cristãos perderam as suas vidas”.
Esses mártires, oito deles franciscanos e três leigos do rito maronita - os irmãos Massabki - foram beatificados em 1926 pelo Papa Pio XI.
Os outros canonizados são três fundadores de comunidades religiosas: o missionário italiano Giuseppe Allamano (1851-1926), a freira italiana Elena Guerra (1835-1914) e a canadiana Marie-Léonie Paradis (1840-1912), fundadora de uma congregação dedicada à educação católica.
O Papa Francisco anunciou em maio a canonização de Carlo Acutis, um piedoso adolescente italiano e entusiasta da Internet cuja morte por leucemia fulminante, em 2006, chocou o país.
A data dessa cerimónia ainda não foi definida, mas poderá ocorrer em 2025, o ano do “Jubileu” em Roma, onde são esperados mais de 30 milhões de peregrinos.
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