O número de desempregados inscritos no IEFP, em fevereiro, é o segundo mais baixo de sempre (315.645) nos meses de fevereiro. No entanto, há dados que apontam que o mesmo poderia ser ainda mais reduzido, dado que há mais de 60 mil postos de trabalho que não têm ocupação.
A informação é do Ministério do Trabalho, e foi divulgada esta quinta-feira pelo Jornal de Notícias. São 61.626 as ofertas de emprego que, aparentemente, ninguém quer ocupar.
Os trabalhos que ninguém quer são, maioritariamente, posições como as de vendedores, informáticos e operários de call center, seguindo-se depois operários da indústria extrativa, transformação de alimentos, madeira e vestuário, metalúrgicos, operadores de máquinas, entre outros.
Entre todas as ofertas, mais 43,9% do que no período homólogo de 2021 e mais 19,9% do que o número de empregos vagos registado no segundo trimestre do ano passado, "mais de um terço dos empregos vagos está na AML (27 377). Logo a seguir, vem o Norte, com 18 117 ofertas por preencher, e o Centro, com 9844. A região da capital é, também, a que tem a maior taxa de empregos vagos, 3%.", lê-se no jornal.
Os dados apontam também que será nas grandes empresas que se verificam maiores dificuldades em recrutar trabalhadores, sendo que nas microempresas a taxa é de 1,7%, nas pequenas e médias é de 2,1% e nas grandes sobe para 2,9%.
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