Segundo o The Guardian, a companhia aérea anunciou uma política de identidade de género que permite aos trabalhadores escolher qual dos uniformes usam para trabalhar, "independentemente do seu género, identidade de género ou expressão de género".
"É tão importante que permitamos que os nossos trabalhadores abracem a sua individualidade e mostrem o seu verdadeiro 'eu' no trabalho. É por essa razão que queremos permitir que usem o uniforme que melhor lhes convém e assegurar que os nossos clientes são abordados pelos seus pronomes preferidos", explicou Juha Järvinen, diretor comercial da Virgin Atlantic.
Para a companhia aérea, esta mudança visa reflectir a diversidade da força de trabalho, ao mesmo tempo em que é reforçada a ideia de um local acolhedor e inclusivo, após recentes mudanças para flexibilizar as regras sobre tatuagens visíveis.
A companhia aérea vai também começar a utilizar os pronomes opcionais para a tripulação e passageiros, que podem solicitá-los no check-in para garantir que quem os atende no voo utiliza os pronomes que preferem.
Além disso, os sistemas de emissão de bilhetes vão permitir também às pessoas cujos passaportes têm marcadores neutros em termos de género — disponíveis nos EUA, Índia e Paquistão — viajar com a utilização desses títulos.
De recordar que esta companhia aérea foi uma das primeiras a flexibilizar as regras sobre maquilhagem, numa indústria em que a tripulação tem frequentemente de seguir diretrizes rigorosas sobre a aparência.
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