O presidente da APHP, Óscar Gaspar, afirmou, citado no comunicado, que as receitas da ERS “têm sido claramente excessivas e desnecessárias” e que “no atual enquadramento seria possível reduzir até 50% o valor das taxas pagas pelos regulados, sem colocar em causa a atividade da ERS”.
“Uma análise às contas do exercício de 2017 permite constatar que com um total de receitas de 7,95 milhões de euros, a ERS desenvolveu atividade com custos de 4,13 milhões de euros. Ou seja, a ERS teve em 2017 um lucro de 3,8 milhões de euros. Este valor segue-se a resultados líquidos positivos de 2,37 milhões de euros em 2016 e 3,59 milhões de euros em 2015", uma situação que só acontece, de acordo com Óscar Gaspar, porque "o lucro da ERS tem como única causa as elevadas taxas pagas pelas entidades reguladas e, desde logo, os hospitais privados, os médicos, médicos dentistas, entre outros profissionais com atividades privadas”, lê-se ainda no documento.
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