As novas instalações contam com “duas salas de endoscopia, com sanitários e vestiários, uma sala de reprocessamento, com três máquinas de lavagem, com capacidade para desinfeção de cinco endoscópicos em simultâneo, e com sistema de traceabilidade da utilização dos endoscópios, e uma sala para armazenamento dos endoscópicos, dotada de dois armários, com um sistema de traceabilidade integrado, que asseguram o controlo microbiológico”.
De acordo com uma nota de imprensa daquela entidade, foram também adquiridas duas torres de endoscopia “de última geração”, com endoscópios de alta definição, que, “além da melhor qualidade de imagem, permitem realçar imagens endoscópicas, através de um sistema de imagem avançado - NBI ("Narrow-Band Imaging")”.
“A nova funcionalidade, que requer treino adequado e empenho de toda a equipa, irá possibilitar maior deteção e melhor caracterização das lesões, importante na tomada de decisões terapêuticas, endoscópicas ou cirúrgicas) e orientação adequada dos doentes”, explica o texto.
As novas instalações da área endoscópica, cujas obras de adaptação demoraram cerca de três meses e meio, possibilitam ainda a realização de exames com insuflação de dióxido de carbono, em vez de ar ambiente, “que proporcionará exames menos dolorosos e mais confortáveis”.
Segundo a administração do CHBV, a área da Pequena Cirurgia também foi alvo de remodelação, com criação de uma sala de recobro, capacitada para três macas e dois cadeirões, “que irá permitir um recobro mais confortável e seguro”.
A requalificação das instalações afetas ao Serviço de Gastrenterologia vai possibilitar que aquele serviço inicie a realização do rastreio do cancro colorretal, que havia sido acordado com a Administração Regional de Saúde do Centro, informa ainda o CHBV.
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