“Em Castelo Branco [HAL], só há um serviço que tem dificuldade, que é a Cirurgia Geral. Neste momento, serão três ou quatro dias. Acabámos de chamar a diretora do serviço da Cirurgia Geral para lhe dizer que há possibilidades de melhorar francamente a escala”, disse à agência Lusa Eugénia André.
Na quarta-feira, o movimento “Médicos em Luta” divulgou que um total de 38 unidades hospitalares está com cerca de 90% dos seus serviços indisponíveis devido à falta de médicos para assegurar as escalas.
A porta-voz do movimento “Médicos em Luta”, Susana Costa, disse que a lista é praticamente atualizada todos os dias e que as informações sobre o impacto nos hospitais são facultadas pelos médicos.
A lista ‘online’ está discriminada pelo nome das unidades hospitalares e das especialidades que estão mais afetadas, na qual se inclui Castelo Branco.
Em declarações à agência Lusa, a diretora clínica do HAL explicou que vai hoje mesmo reunir com a responsável do serviço de Cirurgia Geral na tentativa de resolver a situação que afeta a unidade de saúde hospitalar de Castelo Branco.
Isto porque a escala pode ser melhorada: “Porquê? Porque há dias que tenho três cirurgiões na escala e eu não preciso de ter três cirurgiões na escala. Portanto, podemos tentar reajustar ali alguma coisa”.
Eugénia André sublinhou ainda que o resto das escalas não apresentam problemas e estão completas.
“Há um dia em que o serviço de Ortopedia tem uma falha, mas como é para o final do mês [novembro], estou convencida de que também vamos chegar a bom porto. Não é significativo. A urgência está a funcionar normalmente sem constrangimentos. O resto das escalas estão todas completas”, sustentou.
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