Segundo a rede al-Masriya, ligada ao movimento rebelde iemenita, “sete ataques” atingiram o aeroporto de Hodeida e arredores, enquanto outros quatro tiveram como alvo a capital do Iémen, sob controlo dos Huthis desde o final de 2014, no início da guerra civil no país.
Um último “atentado bombista” ocorreu na cidade de Dhamar, no sudoeste do país, segundo a imprensa local, que não especifica se se registaram mortos ou feridos em cada um dos incidentes.
Os rebeldes próximos do Irão que controlam parte do Iémen devastado pela guerra têm vindo a realizar ataques ao largo da costa do país desde novembro.
Argumentaram que os ataques visam navios que sirvam portos israelitas em solidariedade com os palestinianos, no contexto da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, iniciada em outubro de 2023.
Os ataques no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, zonas essenciais para o comércio mundial, fizeram disparar os custos dos seguros e levaram muitas companhias a navegar numa rota muito mais longa pelo extremo sul de África.
Os EUA, um aliado próximo de Israel, criaram em dezembro uma força multinacional para proteger a navegação na zona estratégica e lançaram os primeiros ataques no Iémen em janeiro, com a ajuda do Reino Unido.
Os rebeldes Huthis do Iémen integram o chamado “Eixo da Resistência”, uma coligação liderada pelo Irão e contra Israel de que fazem parte também, entre outros, o grupo extremista palestiniano Hamas e o movimento xiita libanês Hezbollah.
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