Para marcar a data, o Presidente norte-americano, Joe Biden, e a vice-Presidente, Kamala Harris, reúnem-se na Casa Branca com familiares do líder afro-americano e Nobel da Paz (1964) e com outros organizadores do protesto.
A marcha cívica de 1963 ficaria imortalizada com o célebre discurso de Martin Luther King “I have a dream…” ("Eu tenho um sonho", na tradução em português), no qual o ativista falou sobre o seu sonho de uma América mais justa e equitativa, e que abriu o caminho para a aprovação da Lei dos Direitos Civis no ano seguinte.
Martin Luther King viria a ser assassinado em abril de 1968 em Memphis, no Estado do Tennessee.
Esta efeméride é assinalada a pouco mais de um ano das eleições presidenciais e num momento particularmente difícil no campo dos direitos adquiridos da sociedade civil norte-americana, após a erosão dos direitos de voto em todo o país e a recente rejeição da discriminação positiva nas admissões universitárias e do direito ao aborto pelo Supremo Tribunal.
Ameaças crescentes de violência política e de ódio contra a comunidade afro-americana e minorias étnicas, religiosas ou de orientação sexual também têm marcado a atualidade norte-americana.
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