O Instituto Médico Legal de Havana afirmou ter sido concluído, na noite de sábado, "o exaustivo processo científico de identificação das 110 vítimas imediatas da tragédia aérea", informou este domingo o jornal "Juventud Rebelde".
Os restos mortais das últimas nove vítimas a serem identificadas, todas cubanas, partiram este domingo "para os seus locais de origem, acompanhados pelos seus familiares".
O Boeing 737-200, que a Cubana de Aviación tinha alugado da companhia mexicana Damojh (Global Air), caiu em 18 de maio quando tinha acabado de descolar do aeroporto internacional de Havana com destino a Holguín, com 113 pessoas a bordo.
Dos 112 mortos, 101 são cubanos — entre eles cinco crianças —, seis tripulantes mexicanos e cinco passageiros estrangeiros: um casal de argentinos, uma mexicana e dois sarauís.
Três cubanas conseguiram sobreviver à queda da aeronave e chegar ao hospital, mas duas delas morreram esta semana em decorrência dos ferimentos múltiplos.
Mailén Díaz, de 19 anos, é a única que continua a lutar num hospital de Havana, embora o seu estado seja crítico.
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