Esta declaração foi feita, em conferência de imprensa, a propósito da participação dos prelados portugueses numa reunião de bispos de todo o mundo, entre 21 e 24 de fevereiro de 2019, no Vaticano, convocada pelo papa Francisco para discutir a proteção de menores.
“Nós temos normas e diretrizes que bastam, se forem bem aplicadas. E temos de estar atentos, sempre no sentido da prevenção, da formação e do acompanhamento de todas essas situações”, adiantou Manuel Barbosa.
O porta-voz da CEP disse que “isso está tudo nos documentos” da Igreja sobre os abusos sexuais contra crianças, “mas é preciso estar depois na vida real”.
Na reunião de hoje, a Conferência Episcopal, presidida pelo cardeal Manuel Clemente, congratulou-se com o facto de o português ser agora reconhecido como língua oficial no Sínodo dos Bispos, que está a decorrer em Roma.
O relator dos trabalhos do grupo lusófono é o bispo Joaquim Mendes, que partilha com António Azevedo a representação portuguesa no Sínodo.
O pedido para que o português fosse acolhido pela Santa Sé como língua oficial “tem sido manifestado” pelas conferências episcopais dos países lusófonos.
“Esse desejo foi realizado”, sublinhou Manuel Barbosa.
A preparação da assembleia plenária da CEP, que se realiza em Fátima, entre 12 e 15 de novembro, dominou os trabalhos do conselho permanente.
Será apresentada a essa assembleia, para discussão e votação, uma carta pastoral sobre a preparação do casamento e o acompanhamento da família.
O porta-voz da CEP informou que está ainda a ser elaborado o programa comemorativo dos 175 anos do Apostolado da Oração em Portugal, da responsabilidade dos padres jesuítas, envolvendo também a CEP e o Santuário de Fátima.
Respondendo a um pedido de uma diocese da Índia, a Conferência Episcopal decidiu contribuir com um donativo para ajuda à recuperação de habitações, destruídas por inundações naquele país da Ásia, em setembro, que causaram mais de 300 mortos.
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