A Câmara de Coimbra reforçou hoje o compromisso na promoção da igualdade de género e nomeou como conselheiras locais para a igualdade a vereadora Ana Cortez Vaz e a professora universitária Fátima de Castro.
A vereadora da Ação Social, Ana Cortez Vaz, foi nomeada conselheira para a Igualdade Interna do Município, enquanto a professora da Universidade de Coimbra Fátima Velez de Castro foi nomeada conselheira Externa para a Igualdade, no âmbito da implementação do Plano Municipal para a Igualdade e Não Discriminação, aprovado em reunião do executivo a 19 de dezembro de 2022.
A cerimónia de apresentação das conselheiras para a Igualdade, a quem cabe agora atuar como representantes e defensoras do direito à igualdade e equidade no âmbito local, decorreu ao final da manhã, no salão nobre da Câmara Municipal de Coimbra.
Nesta ocasião foi também apresentada a equipa para a Igualdade na Vida Local, que é constituída por vários dirigentes do Município, bem como pelas representantes das Organizações Não Governamentais (ONG): Rute Castela da GRAAL – associação de caráter social e cultural; Beatriz Santana da UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta; e Ana Rita Brito da AKTO – Direitos Humanos e Democracia.
Para além do presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, e das conselheiras locais, integram esta equipa a diretora do Departamento de Recursos Humanos, Elsa Marques; a chefe do Gabinete de Controlo Orçamental e Financiamentos do Departamento Financeiro, Célia Gonçalves; o chefe da Divisão do Centro Histórico e Reabilitação Urbana do Departamento de Gestão Urbanística, Pedro Costa; o diretor do Departamento de Habitação e Ação Social, Francisco Rodrigues; a chefe do Gabinete para a Igualdade e Inclusão, Elsa Branquinho; e o diretor do Departamento de Educação e Saúde, Fernando Rovira.
Durante a cerimónia, a vereadora Ana Cortez Vaz aproveitou para partilhar com os presentes uma análise, em termos de género, que fez à composição do mapa de pessoal da autarquia.
No que toca ao executivo da Câmara Municipal de Coimbra, aludiu ao facto de este ser composto “por quatro mulheres contra sete homens”, o que perfaz uma percentagem de 36,4% de mulheres.
“Mas, se formos ver a Assembleia Municipal, são apenas 12 mulheres, ou seja, 24%. Se não houvesse uma coisa chamada Lei da Paridade, se calhar não estávamos cá: era muito mais complicado as mulheres ascenderem ao poder”, acrescentou.
Em relação aos órgãos dirigentes, constatou que a Câmara Municipal de Coimbra tem “seis mulheres diretoras de departamentos contra nove homens, ou seja, 40% são mulheres”.
“Nos cargos de direção intermédia, chefes de gabinete, temos 50% homens e 50% mulheres. Mas os cargos inferiores hierarquicamente são mais ocupados por 59,4% de mulheres”, informou.
De acordo com Ana Cortez Vaz, nos cargos dirigentes “ainda prevalecem muito os homens” e perante as mesmas responsabilidades e cargos “os homens auferem um salário superior aos das mulheres”.
Na sua intervenção, a autarca partilhou ainda que, depois de analisar a realidade de outros municípios da Comunidade Intermunicipal (CIM) Região de Coimbra, “o Município de Coimbra ainda é um dos onde existe mais igualdade”.
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