A embarcação Oliver Henry "tinha programado fazer uma paragem de rotina nas Ilhas Salomão", disse a Guarda Costeira dos EUA em nota nesta sexta-feira.
"O governo das Ilhas Salomão não respondeu ao pedido dos Estados Unidos para permitir que a embarcação se reabastecesse de combustível e alimentos em Honiara", afirmou a entidade que responde ao Departamento de Segurança Interna em tempos de paz e ao da Defesa em caso de guerra.
"O Departamento de Estado está em contacto com o governo das Ilhas Salomão e espera que todas as futuras solicitações de hospitalidade do governo dos EUA sejam atendidas", conclui a nota.
A Guarda Costeira não informou a data do incidente, mas publicou uma foto do Oliver Henry em 14 de agosto, confirmando a sua chegada a Papua Nova Guiné. A legenda afirma que o barco partiu de Guam.
O governo das Ilhas Salomão, que recentemente fechou um acordo de segurança com a China, obteve um empréstimo de 66 milhões de dólares de Pequim para pagar à empresa Huawei a construção de 161 torres de telecomunicações no país insular do Pacífico.
O acordo é a primeira linha de financiamento recebida de Pequim desde a assinatura, em abril, de um acordo de segurança vago entre China e Ilhas Salomão.
Será um empréstimo com prazo de 20 anos do banco estatal Export-Import Bank of China, que pagará pela construção das torres por parte do grupo de tecnologia chinês, informou o governo.
As Ilhas Salomão aproximaram-se da China a partir de 2019, quando romperam laços com Taiwan e reconheceram diplomaticamente Pequim, o que provocou suspeitas da Austrália e dos Estados Unidos.
O arquipélago foi cenário da batalha de Guadalcanal, a primeira grande ofensiva terrestre dos Estados Unidos e dos seus aliados contra o Japão em 1942 e um ponto de inflexão na Guerra do Pacífico durante a II Guerra Mundial.
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