Um “protocolo de cooperação solidária” para “apoiar as famílias, cujas casas arderam na totalidade nos incêndios de 15 de outubro de 2017” e que é “preciso aconchegar” com um lar, foi hoje formalizado na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), em Coimbra, foi hoje anunciado.
O Movimento Lírio Azul (MLA), “entidade promotora e gestora desta campanha solidária” – ‘Uma casa. Um Lar’ – assume “o compromisso de angariar bens materiais novos, para as casas em processo de reconstrução e indicadas pela CCDRC”, refere o Lírio Azul, numa nota enviada hoje à agência Lusa.
A campanha, que “faz a ponte entre quem tem e quem precisa”, abrangerá “400 habitações, num total de 713 pessoas, cujas casas arderam na totalidade”, disse a presidente da CCDRC, Ana Abrunhosa, citada pelo MLA.
“Ter um lar é diferente de ter uma casa, mais do que uma casa é preciso aconchegar essas famílias com um lar”, sustentou a responsável, na sessão de assinatura do protocolo entre o movimento e a CCDRC.
“Esta parceria está assente na confiança”, defendeu, por seu lado, na mesma ocasião, a fundadora e presidente do MLA, Odete Costa.
Serão destinatárias desta campanha as famílias apoiadas no âmbito do Programa de Apoio à Reconstrução de Habitação Permanente, e cujas casas foram objeto de obras de reconstrução total, a cargo da CCDRC, adianta o Movimento.
Na campanha, “será dada preferência aos bens que contribuem para o conforto das famílias como o têxtil lar e outros que se entendam necessários para acarinhar as populações em sofrimento”, concluiu o MLA.
Movimento cívico, fundado em 2014, no concelho da Póvoa de Varzim, o MLA tem como objetivo “ajudar na construção de um mundo mais justo e inclusivo”.
As áreas de maior intervenção do Lírio Azul são os temas da igualdade de género/equidade, o empreendedorismo e a liderança, a discriminação nas mais diversas formas, e a luta contra a pobreza e a exclusão social.
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