A informação foi prestada pelos serviços de apoio da comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias aos deputados, por email, a que a Lusa teve acesso.
Nesse email, Pedro Bacelar Vasconcelos afirma que, “atenta a situação de emergência” em todo país, “não será possível proceder” à audição da ministra.
O pedido de audição de Constança Urbano de Sousa havia sido feito ainda em julho, pelo PSD, que queria ouvir a ministra sobre os incêndios florestais e também a situação no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), devido aos atrasos na entrada de estrangeiros, por exemplo, no aeroporto de Lisboa.
Mais tarde, em setembro, após as férias de verão, PSD e CDS insistiram na audição da ministra da Administração Interna sobre o SEF e já em outubro juntaram a demissão da diretora do SEF, Luísa Maia Gonçalves.
Nas últimas semanas, PSD e CDS têm insistido no pedido de informações sobre as demissões no SEF, da diretora e dos diretores adjuntos, alegadamente por divergências com a ministra, acerca das alterações à lei para a entrada de estrangeiros em Portugal.
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