Segundo uma nota de imprensa da IP, o relatório preconiza uma solução de caráter temporário, que permite a reposição da circulação rodoviária a veículos ligeiros entre Piornos e Manteigas, em cerca de cinco quilómetros de extensão, que se encontra encerrada por não estarem garantidas as condições de segurança aos utilizadores.
As ações a implementar nas encostas da Serra da Estrela sobranceiras à Estrada Regional n.º 338 afetadas pelos incêndios do passado verão, prevê a “mitigação dos transtornos à mobilidade das populações e tecido empresarial na região”.
A IP irá implementar esta solução técnica com recurso a “sistemas de proteção pesados, que permitirão a reabertura à circulação automóvel nesta via, de forma alternada numa extensão de cerca de dois quilómetros, através da utilização da via ascendente com regulação semafórica”.
A empresa estima que os trabalhos possam estar concluídos durante o terceiro trimestre do ano.
As equipas da IP e da Câmara de Manteigas irão colaborar no sentido de garantir as condições de circulação e os condicionamentos serão ajustados sempre que se verifiquem alterações que coloquem em causa a segurança dos automobilistas, informa ainda a IP.
Segundo a IP, em articulação com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, o Município de Manteigas, no distrito da Guarda, a GNR e a Associação dos Baldios, as entidades estão a trabalhar “na concretização das medidas preconizadas pelo LNEC, como condição para a reposição das normais condições de circulação entre Piornos e Manteigas”.
O grande incêndio na serra da Estrela deflagrou no dia 06 de agosto em Garrocho, no concelho da Covilhã (distrito de Castelo Branco) e rapidamente alastrou a outros concelhos da zona da serra da Estrela.
De acordo com os dados governamentais, este fogo consumiu 28 mil hectares do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), sendo que o Governo aprovou a declaração de situação de calamidade para este território, a qual vigora durante um ano.
Comentários