Em comunicado, o Comando Territorial de Leiria da GNR referiu que, na sequência de um alerta de incêndio florestal, militares deslocaram-se ao local e apuraram que na origem do fogo “esteve uma queima de sobrantes florestais autorizada, que se descontrolou devido à não adoção das medidas de segurança necessárias”.
“O incêndio propagou-se de forma livre e descontrolada por uma área rural e consumiu uma área florestal de 2.000 metros quadrados”, acrescentou a GNR, explicando que a mulher, detida em flagrante pelo Núcleo de Proteção Ambiental, foi constituída arguida e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Leiria.
Esta ação contou com o apoio dos bombeiros Sapadores e Voluntários de Leiria, explicou ainda a GNR.
Fonte da GNR adiantou à agência Lusa que a arguida, doméstica, “perdeu o controlo da queima e tiveram de ser utilizados meios de socorro, pelo que a situação é considerada crime”.
Ainda de acordo com a mesma fonte, os prejuízos foram estimados em 640 euros.
No comunicado, a GNR lembrou que as queimas e queimadas são das principais causas dos incêndios em Portugal, frisando que “a realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural ‘muito elevado’ ou ‘máximo’, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos”.
Para evitar acidentes, a GNR recomenda às pessoas que sigam as regras de segurança, estejam sempre acompanhadas e levem consigo o telemóvel.
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