“Temos uma equipa multidisciplinar que está a fazer o levantamento dos danos. Não temos registo, até ao momento, da perda de casas de primeira habitação. Arderam anexos, casas devolutas, olivais, pinhais, entre outros terrenos agrícolas, além de haver registo da morte de animais”, informou o chefe de gabinete da Câmara de Ansião, Pedro Pereira.
Segundo dados provisórios fornecidos pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, foi contabilizada uma área ardida de 2.613 hectares, referiu Pedro Pereira.
O chefe de gabinete sublinhou que este é “um trabalho de continuidade” e que “tem de ser tratado com muito critério e de forma exaustiva”.
“É preciso apurar bem que explorações agrícolas foram atingidas, incluindo animais e zonas florestais, e avaliar se há seguros”, acrescentou.
Além de uma ‘task force’ que integra psicólogos, assistentes sociais e outros técnicos municipais, o Município de Ansião criou ainda uma linha de apoio para que os cidadãos possam ligar e “ser encaminhados para o departamento correto”.
“É importante termos um primeiro contacto com as pessoas e dar-lhes todo o apoio, nesta fase em que estão fragilizadas, mas é necessário avaliar muito bem as infraestruturas”, salientou o chefe de gabinete.
Pedro Pereira informou também que a autarquia aguarda pelos fundos que poderão chegar do Governo para “ajudar a minimizar os prejuízos”.
O chefe de gabinete referiu que o presidente tem estabelecido vários contactos e, em conjunto com a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria e com a associação Terras de Sicó, está a desenvolver contactos para garantir mecanismos de apoio.
“Estamos a fazer chegar a mensagem ao Governo Central para criar linhas de apoio para as pessoas que foram afetadas”, concluiu.
O incêndio em Ansião resultou de um fogo no concelho de Pombal, que deflagrou no dia 08, pelas 14:50.
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